Embora o marketing digital e a tecnologia de anúncios que o acompanham tenham crescido nos últimos anos, ainda há muito potencial a ser explorado no marketing. Como é o caso do marketing sensorial.
O objetivo final do marketing, tanto normal quanto digital, deve ser proporcionar aos usuários experiências imersivas com um determinado produto ou serviço. Experiências que devem envolver emocionalmente que são mais difíceis de conseguir com o marketing convencional, e é aqui que o marketing sensorial entra. Abaixo preparamos um guia completo sobre marketing sensorial para você entender mais sobre este assunto que deve ser melhor explorado por você.
O que é marketing sensorial?
O marketing sensorial é um tipo de marketing que agrada a todos os cinco sentidos humano: visão, olfato, audição, paladar e tato. Este marketing possui técnicas usadas para alcançar os sentidos do cliente e influenciar o comportamento dele com base em como sua marca os fazem sentir.
Assim, o marketing sensorial é simplesmente o processo de conquistar a confiança e a atenção de um cliente, apelando para cada um dos cinco sentidos. Para nenhuma surpresa, tornou-se popular entre muitas indústrias e empresas em todo o mundo.
Marketing sensorial para ajudar a construir sua marca
Hoje, tirar proveito do marketing sensorial é uma das maneiras mais inteligentes das marcas desencadearem emoções e manterem o envolvimento com seu público. Além disso, esta é uma estratégia voltada para marcas de todos os setores e especialidades. Portanto, independentemente de você vender roupas ou produtos de tecnologia, essa é uma tática que você pode usar para aumentar suas vendas.
Projetado para colocar a importância da experiência do cliente em primeiro plano, o marketing sensorial é um método poderoso para qualquer empresa que deseja tornar suas interações com os clientes mais significativas e convincentes. Além disso, é acessível e fácil de usar. E quando você acertar, tem o potencial de revisar sua estratégia de marketing.
Marketing Sensorial na prática
A ciência do marketing sensorial indica que os consumidores sempre tomarão decisões com base nas emoções primeiro e depois na lógica. De acordo com essa regra, se você puder estabelecer uma conexão emocional com seu público-alvo por meio de sentidos primordiais, como toque, cheiro ou som, será mais provável que eles se envolvam com sua empresa. Além de comprarem seus produtos e tornarem leais à sua marca. Então, você pode fazer isso da seguinte forma:
Conheça sua marca e público
Como em qualquer campanha de marketing, a primeira coisa que você precisa é de uma pesquisa de mercado. Pense no tipo de personalidade de marca que você está tentando transmitir com outros materiais de marketing e como você pode mostrar as mesmas características através de dicas sensoriais.
Por exemplo, você pode provar que é uma empresa moderna tocando as músicas mais tocadas do país em sua loja. Lembre-se de considerar também as preferências do seu público. Diversos fatores como cultura, gostos, gênero e até localização podem afetar a forma como uma pessoa reage a diferentes estímulos sensoriais.
Abrace o potencial de ficar offline
Lembre-se de que, às vezes, se você deseja aproveitar ao máximo seus esforços do marketing sensorial, precisa ir além dos canais digitais. As mídias sociais e os sites são ótimos, mas não podem lidar com eventos e experiências pessoais quando se trata de marketing sensorial.
Ao colocar pelo menos parte da sua estratégia de marketing offline, você pode se conectar com seus clientes em níveis impossíveis de acessar online. Por exemplo, você pode convidar seus clientes para irem pessoalmente em sua loja para provar sua última criação ou para segurar seu produto em mãos. Por isso que não se deve subestimar o poder que os momentos da vida real possuem.
Os 5 sentidos no marketing sensorial
Entenda um pouco mais sobre como os sentidos humanos são usados no marketing sensorial:
A visão no marketing
As pessoas têm suas preferências com base em como elas se “parecem”, muito antes da indústria da publicidade existir. Com os olhos contendo dois terços de todas as células sensoriais do corpo, a visão é considerada o sentido mais proeminente de todos. Assim, o marketing sensorial usa a visão para criar a identidade da marca e criar uma “experiência visual” memorável para os consumidores. Essa experiência se estende do design do próprio produto a embalagens, interiores de lojas e publicidade impressa.
Com o marketing sensorial nenhum aspecto do design do produto é deixado de lado mais, especialmente as cores. Pesquisas mostram que até 90% de todas as decisões de compra instantânea são baseadas apenas nas cores dos produtos ou na marca. Outros estudos mostraram que a aceitação da marca depende em grande parte da adequação das cores associadas à marca e se a cor “se encaixa” no produto.
O cheiro no marketing
Alguns pesquisadores acreditam que o cheiro é o sentido mais poderosamente ligado à emoção, com mais de 75% de nossos sentimentos sendo gerados por odores. A indústria de fragrâncias de hoje está cada vez mais focada em aperfeiçoar perfumes para o cérebro, especificamente, o cérebro dos clientes.
De acordo com Harold Vogt, co-fundador do Scent Marketing Institute em Scarsdale, Nova York, pelo menos 20 empresas de marketing de perfumes em todo o mundo estão desenvolvendo aromas para as empresas, para ajudá-las a aprimorar seu marketing e reforçar sua identidade de marca com os clientes.
Atualmente, a indústria de perfumes é um negócio de bilhões de dólares. A indústria de fragrâncias está adotando o condicionamento de ambientes internos usando a tecnologia de infusão de aromaterapia. Substâncias naturais e químicas são liberadas no ar para melhorar a sensação de bem-estar e até aumentar o desempenho humano.
O gosto no marketing
O paladar é considerado o mais íntimo dos sentidos, principalmente porque os sabores não podem ser saboreados à distância. O sabor também é considerado o sentido mais difícil de atender, porque difere muito de pessoa para pessoa. Os pesquisadores descobriram que nossas preferências individuais de sabor são 78% dependentes de nossos genes.
Apesar das dificuldades de gerar “apelo de sabor” em massa, isso foi testado. Em 2007, uma rede sueca de varejo de alimentos, a City Gross, começou a entregar sacolas contendo amostras de pão, bebidas, sanduíches e frutas diretamente nas casas dos clientes. Como resultado, os clientes da City Gross sentiram uma conexão mais íntima e memorável com os produtos da marca em comparação com os de marcas que usavam táticas de marketing tradicionais, como cupons de descontos.
O tato no marketing
A primeira regra das vendas no varejo é: “Peça ao cliente para segurar o produto”. Como um aspecto importante do marketing sensorial, o toque aprimora a interação dos clientes com a marca. Manter o contato com os produtos pode criar um senso de propriedade, desencadeando decisões de compra “obrigatórias”. Pesquisas comprovaram que experiências agradáveis de tocar fazem com que o cérebro libere o chamado “hormônio do amor”, a ocitocina, que leva a sentimentos de calma e bem-estar.
Como no caso do paladar, o marketing tátil não pode ser feito à distância. Exige que o cliente interaja diretamente com a marca, geralmente através de experiências na loja. Isso levou muitos varejistas a exibir produtos não embalados em prateleiras abertas, em vez de vitrines fechadas. Por isso, que as lojas sempre mantêm produtos de “mostruário”, para o cliente poder tocá-lo.
O som no marketing
O marketing sensorial auditivo é uma das valiosas estratégias para conquista e fidelização dos clientes. Diante de um cenário de elevada concorrência, é preciso agregar conhecimento da neurociência para disparar a frente. Aumentar as vendas ou atrair clientes está além de boas ofertas nas vitrines. É preciso proporcionar satisfação, boa experiência e engajamento com a marca. A música tem grande poder nessa ação.
Tom Coelho, um pesquisador de marketing, coloca que é a vivência memorável com a marca, que estimulará a repetir a experiência. Desta forma, podemos sintetizar que a fidelização parte de uma memória afetiva que o cliente cria com empresa. O marketing sensorial auditivo trabalha justamente em construir essa memória.
Como surgiu?
O conceito chegou no Brasil da década de 90, como uma estratégia de análise comportamental do cliente. A partir do vínculo emocional criado entre a marca e seu público. As primeiras experiências foram em lojas conceitos, com o intuito de passar a identidade da marca.
Logo, os varejistas começaram a perceber que trabalhar os sentidos poderiam alavancar os negócios. Adotando, assim, algumas estratégias nos pontos de venda. A Farm foi uma das pioneiras no país em usar Marketing Sensorial.
Oportunidades únicas
Ter a consciência do quanto a música pode impactar nos negócios é fundamental. A melodia pode acalmar os consumidores e permitir que fiquem mais tempo no estabelecimento. Ele pode querer ficar para ouvir o final da música e como consequência, realizar uma compra. Ou ainda acelerar para o impulso da compra.
Inserir o marketing sensorial auditivo em sua loja acarretará em mudanças significativas no comportamento de seus clientes.
- Estreita o relacionamento com experiências únicas e agradáveis;
- Identificação com a marca;
- Mesmo longe, o cliente guarda a lembrança da boa experiência e divulga;
- Influência na decisão para a compra;
- Fidelização do cliente;
- Crescimento das vendas e lucros;
- Aumento do tempo do consumidor na loja;
- Estimula o desejo pela compra;
- Evidencia características dos produtos;
- Um diferencial diante dos concorrentes.
Quem utiliza essa estratégia de marketing?
Grandes marcas já se apropriaram dessa estratégia para criar o vínculo emocional com seus clientes. Um dos exemplos é a Pandora. A loja de joias fundada em 1982 percebeu o grande valor da música ambiente. Criou uma trilha sonora que harmoniza com o seu conceito, identidade e história. Ganhando positivamente com a identificação de seus clientes.
Outro case de sucesso é do grupo Ford. A empresa foi além e criou para cada carro uma persona musical. A música traduz a identidade daquele veículo estreitando assim, o vínculo e identificação do cliente com a marca.
Como pode ser usado?
A ideia do marketing sensorial auditivo é proporcionar uma experiência única a seus clientes. Por meio da música ambiente, provocar emoções em seu público, transmitir a identidade da marca e criar vínculo.
A música possui uma forte influência no humor das pessoas. Criando ambientes agradáveis e estreitando vínculos é possível elevar sua venda. Dois pesquisadores Schimitt e Simonson, colocam que o objetivo é seduzir com mensagens que cheguem no hemisfério direito do cérebro. O lado da emoção.
Tanto em sua loja física ou em seu site. A presença musical cria um relacionamento emocional com o seu cliente. E como empreendedor, o foco está em aumentar as vendas. Essa pode ser uma oportunidade de ouro.
Para ter uma compreensão real do valor dessa estratégia, é preciso entender o quão importante é o som para as pessoas. Antes mesmo do nascimento, o ser humano já possui uma ligação direta com o som. Há estudos que comprovam que durante a gestação 90% do sistema nervoso é desenvolvido pela audição.
Durante o nosso crescimento, a música sempre está entrelaçada. Músicas de ninar, da infância, que marcam a adolescência, o primeiro amor ou decepção. As bandas favoritas, os jingles de propagandas, as trilhas de novelas e assim vai.
Uma pesquisa realizada pelo Spotify mostrou que 75 milhões de usuários utilizam o aplicativo pelo menos uma vez ao dia. Também verificou que o tempo médio em que escutam música é de 2 horas e meia.
O Music Branding apropria-se do valor da música para a sua empresa. Por meio do ambiente musical, o cliente se sente parte da empresa, aumenta o seu bem-estar e constrói a identidade da marca.
Independente do segmento em que trabalha, a seleção de música é adaptada para qualquer situação.
Uma pesquisa desenvolvida pela Heartbeats Internacional mostrou que as marcas que usam Music Branding têm 96% mais aceitação. Além disso, comprovaram que:
- 35% das pessoas entrevistadas permanecem mais tempo na loja, quando a música agrada;
- 31% dos entrevistados retornam para novos negócios;
- 21% realizam indicação;
- 14% afirmaram que compram mais.
Ou seja, os resultados só tendem a ser positivos aumentando a permanência dos clientes no estabelecimento. Outros ganhos são proporcionados com a implantação, conforme veremos a seguir:
Identidade da Marca
Uma das principais ações de PDV é ambientar a loja conforme o seu posicionamento. Ter uma bela vitrine, trabalhar com paleta de cores e organização das peças é primordial. E porque não completar essa construção com uma identidade sonora?
A escolha das músicas deve estar alinhadas e harmonizadas com o conceito e segmento do estabelecimento. A base da elaboração depende do conceito. Podendo ser clássico, formal, infantil, adulto, moderno, descontraído, etc.
A disposição da loja, decoração e trilha sonora devem estar em um mesmo sentido. Transmitindo uma mesma mensagem e construindo a mesma identidade no inconsciente do cliente.
Vendas
Importante compreender que o trabalho feito é totalmente no inconsciente. A seleção da trilha sonora agrega valor em seu público. Promove uma sensação de bem-estar, percebe que a recepção é diferenciada e com isso sente-se à vontade em estar ali.
Com todo esse preparo na atmosfera musical, o tempo de permanência do consumidor na loja será maior. Fato que pode levar a um aumento de consumo. Como já comprovamos com dados.
Além disso, a possibilidade de novos negócios é ainda maior. A identificação com a marca permanece na pessoa, que tende a voltar mais vezes.
Satisfação
Promover a satisfação do cliente é ponto de partida de qualquer negócio. Principalmente pensando no contexto de mercado atual. A sensação de ter recebido um bom atendimento deve ser um dos objetivos principais da empresa. Uma vez que esse sentimento só tende a trazer bons frutos.
Trabalhar com Music Branding para a construção dessa satisfação agrega valor à marca. Pois reflete a identidade da empresa pela música, criando no cliente engajamento. Fato proporcionado pelo consumidor entender que a empresa consegue suprir suas necessidades.
Conquistar a satisfação é sinônimo de garantir fidelização, aumento de vendas e possibilidade de indicação. Aumentando assim a rede de clientes e novos negócios.
Lembranças
A ideia é que o seu público se lembre de sua loja assim que ouvir a trilha sonora. As boas experiências ficam marcadas na memória, principalmente de forma auditiva. Isso faz parte do processo de construção de sua imagem.
Muito mais que uma Playlist
O projeto não é simplesmente uma playlist qualquer colocada para reproduzir na loja. É uma poderosa ação de marketing com o intuito de provocar sensações nos clientes. Trabalhar com a neurociência e ativar a emoção. Por isso deve ser realizado um planejamento estratégico adequado.
Ninguém deseja propagandas de concorrentes, locuções indesejadas que possam tirar o foco de seus clientes. Não é mesmo?
Plano Estratégico
O ponto de partida está em:
- Identificar o conceito da marca e o segmento;
- Aprofundar conhecimento no perfil do público-alvo;
- Motivos de consumirem na loja;
- Valores e crenças;
- Buscar o objetivo pretendido.
A partir desses três apontamentos inicia-se a construção de seu Music Branding. Entenda que segmentos diferentes possuem trilha sonoras diferenciadas. Por exemplo:
Lojas infantis
As músicas precisam ser alegres e chamativas, que empolgue as crianças e façam com que fiquem mais tempo na loja. Precisa prender a atenção da criança.
Lojas de joias
As músicas geralmente são clássicas e calmas. As pessoas precisam de concentração para a escolha. Precisa provocar a sensação de calmaria para que permaneçam na loja e escolham a peça ideal.
Lojas de esportes
Tendem a ter música mais eletrizantes, que instiguem a sensação de práticas esportivas. Estimulem a vendas de produtos com músicas que empolgue e motivem.
Loja Moderna
O público mais moderno ou contemporâneo pode gostar de músicas da tendência atual. Sentem que a marca entende o seu conceito e está preparada para atender suas necessidades.
Cuidados a serem tomados
Para ter a ambientação ideal é preciso tomar cuidados importantes, como o volume da música na loja. É importante que não esteja alto demais capaz de incomodar os clientes. O que gerará um resultado reverso.
Além disso, é importante que a lista seja extensa o suficiente para não ficar repetindo, o que gera irritação e desconexão. O que torna a experiência cansativa e não satisfatória.
Como escolher o serviço de Music Branding
A escolha do serviço deve estar baseada em algumas preliminares. O investimento deve ser bem estudado para obter o retorno positivo. Um serviço de qualidade deve ser a prioridade.
O melhor serviço é aquele que possui conhecimento em marketing, música e tecnologia. Produzindo evolução contínua e métodos que facilitam o seu dia a dia. Ter conhecimento de cada área é relevante, conforme explico abaixo.
Marketing – precisa ter uma visão ampla do negócio. Não basta contratar um Dj para formular uma playlist. Há análise de público, conceito, identidade sonora e criação de valor. O profissional de marketing possui a expertise desejada.
Música – bom, pensando que todo o conceito é baseado na música. Um profissional com conhecimento é primordial para a idealização da trilha sonora. Entender as tendências e as sensações que provocam.
Tecnologia – confira se a tecnologia é fácil de ser usada e se o sistema permite autonomia.
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